A Obesidade aumenta o risco de Câncer de Mama
O mês de Outubro é marcado pelo movimento internacional que visa a conscientização para a prevenção e o controle do câncer de mama.
O Outubro Rosa foi idealizado pela Fundação Susan G. Komen for Cure, no início da década de 90, com o objetivo de conscientizar, promover e divulgar informações, visando permitir à população, maior acesso sobre o assunto, bem como aos serviços de tratamento e diagnósticos disponíveis.
A lei nº 13.733/2.018 oficializa a data no Brasil.
O câncer de mama no Brasil e no Mundo
Esta doença é o tipo de câncer mais comum entre a população feminina, tanto no Brasil como no mundo.
Segundo dados estatísticos mundiais do Globocan, no ano de 2020 já eram estimados cerca de 1.232.877 novos casos de câncer de mama, com aproximadamente 282.522 óbitos no mundo.
O Globocan é um projeto da International Agency for Research on Cancer (IARC), que tem como objetivo avaliar estimativas de mortalidade e incidência provocadas por diversos tipos de câncer, levando em consideração dados coletados de cada país/região, através de métodos estatísticos variados, desta forma buscando obter dados da mais alta qualidade.
Dados estatísticos sobre o câncer de mama no Brasil
No Brasil, as estimativas de incidência de câncer de mama para o ano de 2020 já eram de 48.197 novos casos, o que representava cerca de 38,1% de novos casos de câncer em mulheres com idade entre 20 e 59 anos.
Os tipos de câncer que a obesidade causa
A obesidade é uma condição de predisposição para diversas doenças, incluindo todos os tipos de câncer, pois provoca um estado de inflamação crônica no corpo.
Isso porque o sistema imunológico se prepara para conter o excesso de gordura e neste mecanismo de defesa, células saudáveis podem ser também comprometidas, desta forma contribuindo para um crescimento celular desordenado, ou seja, o câncer.
A relação entre câncer e obesidade
O fato do tecido adiposo produzir mediadores químicos e hormônios que (em excesso) podem favorecer a incidência do câncer de mama é o que faz a obesidade e o câncer de mama terem uma relação bastante próxima.
O risco é maior ainda quando a mulher atinge a pós menopausa, estando obesa ou diabética.
A obesidade e câncer de mama
Um estudo publicado pela revista americana Breast Cancer Research apontou que a resistência à insulina é um fator que colabora para um pior prognóstico do câncer de mama.
Outro estudo publicado pela revista científica Nature, concluiu que a incidência de câncer de mama, sua recorrência e progressão possuem relações íntimas com doenças metabólicas e com a resistência à insulina.
Pesquisas recentes também mencionam que além de aumentar a predisposição ao surgimento do câncer de mama, o fato da paciente estar obesa já durante o tratamento da doença também trará efeitos negativos na recuperação.
A importância do exame de rotina na prevenção do câncer de mama.
Evitar o exame de rotina é uma das atitudes mais graves que você estará adotando e assim comprometendo sua saúde.
O exame de rotina deve estar na agenda de toda paciente. Além de possibilitar o diagnóstico de diversas doenças em estágios iniciais, inclusive o câncer de mama, o exame de rotina visa orientar quais são as medidas a serem adotadas para evitar diversas doenças.
Caso você esteja acima do peso, considere a manutenção do peso ideal com ajuda profissional.
Na policlínica Neurocor você pode agendar sua consulta com um médico endocrinologista e nutrólogo por exemplo, que prestará toda a orientação necessária para que você possa atingir seu peso ideal e desta forma evitar estar dentro das estatísticas de risco de câncer que mencionamos nesta publicação.
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