Como identificar sinais precoces de Alzheimer em um familiar
A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Como a principal causa de demência, ela tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes e de seus cuidadores.
Embora seja mais prevalente em pessoas com mais de 65 anos, até 5% dos casos são diagnosticados precocemente, antes dessa faixa etária.
Reconhecer os primeiros sinais pode ser desafiador, mas é fundamental para iniciar o tratamento o mais cedo possível.
Dados estatísticos sobre o Alzheimer no Brasil
Cerca de 1 milhão de brasileiros sofrem de demência atualmente, sendo a maioria deles com a doença de Alzheimer.
Há 30 anos, esse número era de 500 mil.
Daqui a 30 anos, estima-se que serão 4 milhões de brasileiros afetados pela doença.
Dados do Ministério da Saúde indicam que em torno de 100 mil novos casos de Alzheimer são diagnosticados por ano no país.
O panorama da doença de Alzheimer no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 55 milhões de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo a doença de Alzheimer a mais comum.
Ela atinge sete em cada dez indivíduos nessa situação em todo o mundo.
Projeções da Alzheimer’s Disease International indicam que os números globais poderão chegar a 74,7 milhões até 2030 e 131,5 milhões até 2050, devido ao envelhecimento da população.
É fundamental conscientizar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce e do apoio aos pacientes e cuidadores.
A pesquisa contínua e a adoção de hábitos saudáveis podem contribuir para enfrentar esse desafio crescente.
Os primeiros sinais de Alzheimer
Reconhecer os sinais precoces da doença em um familiar é crucial para um diagnóstico preciso e para iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível.
Aqui estão alguns dos sinais comuns a serem observados:
Mudanças na memória
- Esquecimentos frequentes de informações recentes, compromissos ou eventos.
- Dificuldade em aprender novas informações.
- Repetição de perguntas ou histórias.
- Perda frequente de objetos.
- Dificuldade em lembrar nomes ou palavras familiares.
Dificuldades cognitivas
- Desorientação espacial e temporal, como se perder em lugares familiares.
- Dificuldade em realizar tarefas complexas, como cozinhar ou gerenciar finanças.
- Problemas de linguagem, como dificuldade em encontrar palavras ou se expressar.
- Dificuldade em tomar decisões ou resolver problemas.
- Lentidão no pensamento e na execução de tarefas.
Mudanças de humor e comportamento
- Irritabilidade, ansiedade ou depressão.
- Apatia, falta de iniciativa ou interesse em atividades habituais.
- Mudanças de personalidade, como agressividade ou comportamento inapropriado.
- Dificuldade em controlar o humor ou as emoções.
- Maior necessidade de ajuda para realizar tarefas do dia a dia.
Alterações na linguagem e comunicação
- Dificuldade em encontrar palavras ou se expressar verbalmente.
- Dificuldade em entender conversas ou instruções.
- Escrita com erros frequentes ou ilegível.
- Repetição de palavras ou frases.
Sinais físicos
- Dificuldade em realizar tarefas que exigem coordenação motora, como escrever ou se vestir.
- Quedas frequentes.
- Alterações no sono, como insônia ou sonolência excessiva.
- Perda de apetite e peso.
Se você notar esses sinais em um familiar, é importante buscar avaliação médica.
O diagnóstico precoce pode ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente e proporcionar apoio adequado aos cuidadores.
Além disso, existem recursos e organizações que oferecem suporte e orientação para famílias lidando com a Doença de Alzheimer.
Turbinando seus conhecimentos. Veja também:
O poder da atividade física contra o Alzheimer